segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

The theory of everything - A Teoria de Tudo (2014)



Filme britânico de 2014, dirigido por James Marsh que dirigiu o premiado documentário O Equilibrista. Roteiro de Anthony McCarten, lançado pela Universal Pictures.

O filme é uma cinebiografia do astrofísico mais respeitado da atualidade Stephen Hawking. O roteiro foi inspirado na obra “Travelling to Infinity: My Life with Stephen” (Viajando para o infinito- Minha vida com Sthephen) de Jane Wilde Hawking, que foi esposa de  Stephen Hawking.  A Teoria de Tudo é protagonizado por Eddie Redmayne e Felicity Jones, além de Charlie Cox, Emily Watson.

A obra narra a vida de Stephen desde a sua juventude, na década de 60, quando ainda era estudante da Universidade de Cambridge, e conheceu Jane, com quem viria a se casar. Foi nessa fase aos 21 anos que ele começou a ter os primeiros sintomas da esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa, que paralisa os músculos do corpo e para a qual ainda não existe cura.

The Theory of Everything  se desenrola em torno desses 3 temas, a relação de Stephen Hawking e Jane Wilde, a progressão da doença de Stephen, que o paralisou totalmente, comprometendo até a sua fala e as pesquisas científicas do físico: a evolução de sua teoria e os livros que ele escreveu. Sthephen trabalha até hoje, aos 72 anos, sendo que seu prognóstico de vida quando descobriu a doença aos 21 anos foi de apenas 2 anos.

É um filme envolvente, daqueles que você não se importa com o final (porque você já sabe qual é) então você aproveita a viagem.  Uma obra tecnicamente bem realizada, com tudo muito bem dosado no decorrer da trama.

A personificação de Eddie Redmayne como Stephen Hawking é muito bem feita e foi elogiada pelo próprio Hawking ao assistir o filme. Sobre sua vida o astrofísico escreveu: “Eu tenho tido o privilégio de ganhar alguma compreensão da maneira como o universo opera através do meu trabalho. Mas seria um universo vazio, de fato, sem as pessoas que eu amo”.

Filme imperdível, uma homenagem (em vida, como deve ser) a esse homem, que não nos deixa descobrir o que é maior nele, se sua genialidade ou sua capacidade de superação.


Raquel Rocha
Economista, Comunicóloga, Psicanalista e Especialista em Saúde Mental
Membro da Academia de Letras de Itabuna







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